“Na enseada de Santa Maria abriga-se a ilha da Fumaça, de alguma importância, onde se sediam os estaleiros da firma Antenor Guimarães
& Cia., e o depósito de inflamáveis.
“MONJARDIM, Adelpho Poli. Vitória Física: geografia, história e geologia. 2.ed.Vitória: PMV, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, 1995.p.32
- Sempre ativo e iniciador, a 29 de junho de 1908, Antenor Guimarães organizou o transporte coletivo, em tílburis e “vitórias”, para o banho de mar, na Praia do Suá, e o serviço de lanchas, para a estação da Estrada de Ferro Leopoldina. p. 368.
- A 1º. de janeiro de 1909 inaugura-se a Limpeza Pública e Domiciliária, de par com a irrigação das ruas de Vitória, serviços contratados com o Cel. Antenor Guimarães. p.374
NOVAES, Maria Stella de. História do Espírito Santo. Vitória: O Cruzeiro, Fundo Editorial do Espírito Santo. p. 374
- A praça Costa Pereira....Mostrava imponente o primeiro edifício de apartamentos de Vitória – o Antenor Guimarães – e assistia impávido...... p. 16.
- As pessoas mais abastadas moravam em palacetes, entre os quais arrolamos o do Dr. Américo Monjardim, na rua Barão de Monjardim, os dos Vivacqua e dos Neffa na avenida Capixaba, o de Oswald Guimarães, na ladeira Prof. Balazar, os de Mário Freire e do construtor André Carloni., na rua Sete de Setembro, os do Dr. Schwab, de Plácido Barcelos e de Kosciuszko Barbosa Leão – chamado de Castelinho – na rua Coronel Monjardim, o de Pietrângelo De Biasi, na rua José de Anchieta e a Vila Oscarina, também dos Guimarães, na rua 23 de maio. p. 25.
- ....com planta de Radagásio Alves e construção de Norberto Madeira, os filhos de Antenor Guimarães construíram, no final da década de 30, o primeiro edifício de Vitória, na praça Costa Pereira, e o destinaram para aluguel. Ainda em 1942 um jornal local considerava arranha-céu o referido edifício Antenor Guimarães, o Hotel Tabajara, com apenas três andares e o Edifício Henrique Lage, alugado pela Companhia Vale do Rio Doce, recém-criada. p.29
- O porto de Vitória era considerado um dos principais portos cafeeiros do Brasil, até o final da década de 40. Todavia não havia ainda um cais. Os navios ficavam ao meio do canal e eram atendidos pelos saveiros (chatas largas de ferro ou madeira que não tinham motor nem cobertura), operadas pela firma Antenor Guimarães & Cia. (AGC&Cia.), para fazer o transbordo de mercadoria de terra para os navios fundeados com o auxílio de doqueiros (estivadores e arrumadores). p. 45.
- Avenida Jerônimo Monteiro vendo-se complexo comercial da firma Antenor Guimarães e Companhia a mais importante da cidade da década de 30, na quadra que se inicia com o Cine Teatro Glória. Ainda trafegava o bonde Circular, que atendia à população do Centro da Cidade Alta. Um vendedor de viandas, duas caminhonetes e uma pequena aglomeração à porta de um dos armazéns da AG&C completam a cena. p. 57.
- Houve, também, tentativas locais de se fazerem filmes: a Leviol Filme, cujo diretor proprietário era Alberto Campiglio. Silveira Rosa, diretor de publicidade, e Ciro Vieira da Cunha, diretor artístico, propôs-se a filmar Vitória, jóia do Brasil, tendo para isto feito tomadas no rebocador de Antenor Guimarães, para fixar a entrada da barra. p. 106.
- Havia regatas com onze páreos, ficando o rebocador Antenor Guimarães à disposição dos sócios dos clubes para melhor assistirem à disputa. ...... Muitos botes e lanchas embandeiradas, como a de Antenor Guimarães, Mesquita, Saúde, Praticagem e particulares coalhavam a baía. p. 113.
PACHECO, Renato. Os dias antigos. Vitória: EDUFES, 1998.
- Foram em número de quatro os edifícios construídos: dois residenciais e dois comerciais, respectivamente os edifícios Antenor Guimarães*, Rocha, Murad e Alexandre Buaiz. .... * Este edifício, ao contrário dos outros, foi construído no final dos anos 30, vindo a ser o primeiro prédio alto construído em Vitória, com seis pavimentos. p. 82.
- A firma Antenor Guimarães foi a mais tradicional e antiga de Vitória dentre as estudadas por nós. Inicia-se na prestação de serviços, sendo a sua mais importante atividade a de prestação de serviços marítimos e de armazenamento de cargas, pois era permissionária para exploração das docas. Não havia cais para atração de navios no porto de Vitória antes do final da década de 20. Os navios ancoravam ao largo da baía de Vitória. O transporte de carga dos navios para terra e o seu armazenamento eram prestados pela firma “Antenor Guimarães e Cia: Transportes por Mar e Terra”. p. 89
Terra”. p. 89
- Os filhos de Antenor Guimarães construíram, no final da década de 30, o primeiro edifício de Vitória (foto) que recebeu seu nome, situado na praça Costa Pereira, e o destinaram para aluguel. p. 90.
- Ed. Antenor Guimarães, na Praça Costa Pereira, Centro. p. 91.
- (Nota de rodapé) Dos quatro edifícios construídos para aluguel nos anos 40 e 50 constatamos o crescimento da presença de engenheiros nas construções, relativamente aos construtores. Se na forma anterior de construção as obras eram feitas predominantemente por construtores, na construção dos referidos edifícios , dois deles, os edifícios Alexandre Buaiz e Murad, foram executados por engenheiros. Os outros dois, os edifícios Rocha e Antenor Guimarães, foram realizados por engenheiros associados com construtores, respectivamente construídos pelo construtor Antônio Becacici e por um engenheiro que não conseguimos identificar, enquanto o outro foi obra do engenheiro Norberto Madeira e do construtor Radagásio Alves (depoimento do Sr. Radagásio Alves.) p. 93.
- O Edifício Antenor Guimarães, como vimos, foi construído pelo construtor Radagásio Alves e pelo engenheiro Norberto Madeira. p. 95.
- A construção de imóveis para aluguel teve momentos tão ruins que “... no Ed. Antenor Guimarães houve um período em que eles dava o imóvel de graça para o sujeito morar, desde que pagasse o imposto territorial” (Engenheiro Chrisógono Teixeira da Cruz). p. 107.
- Outras condições teve a construção na década de 50 relativamente à do período precedente. O Edifício Antenor Guimarães, por exemplo, construído no final da década de 30, utilizava brita para concretagem feita a mão, assim como utilizou carroças como meio de transporte de materiais. p. 114.
- Av. Vitória, bairro Jucutuquara, Ilha de Santa Maria, Ilha de Monte Belo e manguesal, antes do aterro.
- Traçado da av, Marechal Campos até a av. Vitória. Na sequência, a Ilha de Monte Belo, com a Ilha da Fumaça ao fundo.
- Em primeiro plano, a Ilha da Fumaça e, depois, a Ilha de Santa Maria. Ao fundo, o Colégio Salesiano.
- Antiga residência de Antenor Guimarães, na rua 23 de maio, Parque Moscoso, década de 1920.
- O Ed. Antenor Guimarães, na Praça Costa Pereira. Projeto de Jaime Figueira. Foi o primeiro prédio de mais de quatro andares construído em Vitória, final dos anos 1930.
CAMPOS JÙNIOR, Carlos Teixeira. A construção da cidade: formas de produção imobiliária em Vitória. Vitória: Florecultura, 2002.
O Monumento – busto de bronze sobre pedestal de granito negro, tendo nas
laterais do pedestal, 3 painéis em bronze, impresso o embarque do café através
do Porto de Vitória. Localização: Praça Francisco Teixeira da Cruz. Ato
Inaugural: 30 de janeiro de 1951. Inscrições: Homenagem do povo e governo do
Espírito Santo. Personalidade: Membro de tradicional família capixaba,
comerciante ligado ao comércio local, bem como exportação de café. p. 77.
- Na altura de onde atualmente está localizado o prédio dos Correios funcionava o mercado público, e ao seu fundo atracavam embarcações vindas, geralmente, do interior e redondezas. Traziam alimentos para o abastecimento da cidade. Ao lado do mercado, mais tarde, foi construído o armazém do Sr. Antenor Guimarães, o primeiro concessionário das docas de Vitória (foto pág. 231). p. 134.
o concessionário das docas de Vitória (foto pág. 231). p. 134.
- Armazém Antenor Guimarães, à direita do mercado. Situava-se onde hoje funciona o edifício dos Correios da avenida Jerônimo Monteiro. p. 231.
CAMPOS JÚNIOR, CARLOS TEIXEIRA. O novo arrabalde. Vi
- “Vista da Barra de Victória - 1908” – Baía de Vitória e suas ilhas.
da Barra de Victória - 190LIMA JÚNIOR, CARLOS BENEVIDES. Era uma vez .... Vitória. Vitória: Multiplicidade, 2000.
Figura 38 – Ilha da Fumaça. p. 100.
Figura 38 – Ilha da Fumaça. p. 100.
Figura 43MENANDRO, Leila Marchezi Tavares. A produção fotográfica de Octávio Paes. Vitória: Do autor, 2006.
- Nessa época, a Ilha de Santa Maria recebeu um aterro que a interligou à Av. Vitória, possibilitando o acesso de pessoas provenientes, majoritariamente, do próprio solo capixaba que vieram atraídas pela oferta de empregos oferecidos pela firma ANTENOR GUIMARÃES E CIA LTDA.. Essa firma, que era especializada em transportes de cargas e conserto de navios, tinha seus galpões e estaleiros instalados na Ilha da Fumaça, localizada próxima à Ilha de Santa Maria. A referida firma, que era proprietária de uma vasta área de terreno de marinha (mangues) doava lotes e também alugava casas a seus empregados, possibilitando que fosse formado o primeiro núcleo habitacional do bairro a partir dessas edificações construídas ao redor da ilha. p. 10.
ir dessas edificações construídas ao redor da ilha. p. 10.
- Também se podia chegar à Ilha de Santa Maria por via marítima: “havia uma prainha, chamava-se Prainha do seu Adolfo, que vinha a ser o responsável pela Estação de Meteorologia – que se localizava próxima a confluência das avenidas Beira Mar com a Maria de Lourdes Garcia. Nela, havia um ancoradouro, que pertencia à firma ANTENOR GUIMARÃES E CIA. LTDA. Desse pequeno cais fazia uso também a população em geral. p. 12.
- Uma das primeiras atividades econômicas empreendidas na Ilha de Santa Maria foi promovida pela firma ANTENOR GUIMARÃES E CIA. LTDA., que na década de vinte, oferecia empregos. p. 13.
- Trabalhadores da firma Antenor Guimarães e Cia. Ltda. Ilha da Fumaça. 1950. p. 13.
- Manoel Silvares Rios na Ilha da Fumaça. Ao fundo, a Ilha de Monte Belo – 1950. p. 14.
VENTORIM, Luciano. PROTTI,
- Dentre as firmas e casas comerciais do Espírito Santo do século XIX até meados do século XX, as mais importantes eram: Lisandro Nicoletti, Teixeira Guimarães, A. Prado & Cia., Antenor Guimarães, Cruz Duarte & Cia., Casa Verde, Hotel Magestic, Café Globo, Flor de Maio, Joalheria Petrochi, Neffa & Irmãos, Casa Busatto, Farmácia Roubach, Hotel Europa, Empório Capixaba, A Principal, A Mimosa, Casa das Meias, Casa das Linhas, Casa Madame Prado, A Queimadeira, Estúdio Fotográfico Mazzei, Estúdio Fotográfico Otávio Paes. P. 44 e 45.
tográfico Mazzei, Estúdio Fotográfico Otávio Paes. P. 44 e 45.
FRANCO, Sebastião Pimentel. HEES, Regina Rodrigues. A república e o Espírito Santo. Vitória: Multiplicidade, 2003.
Outros Registros
Os registros abaixo estão disponibilizados em pdf.
Antenor Guimarães (Escorço Biográfico)
Mesquita Neto
F. Eugênio de Assis
Firmas que honram o Espírito Santo
(Publicação em A Gazeta - 11 de setembro
de 1949, pg 5)